Kria da Mata Sul de Pernambuco, Miranda Awa’rá Ira é uma pessoa indígena em contexto urbano, não binárie, multiartista visual, tatuadore autodidato, artesã de bonekes e mora na periferia de Olinda. Compõe o Coletivo Vozes Urbanas e a crew no litoral sul chamada Anafroindígenas do Pixo, perambula nos movimentos de arte urbana desde girino produzindo com material de reaproveitamento, experimentando desde o lambe-lambe, no pixo como Kurumim, em grafismos / elementos de sua raiz originária e no muralismo de personagens ancestrans. Responsável pela criação da Identidade Visual do Saberes Diversos, elu nos diz suas referências:
"Nesse ajuntado de cores, retrato a imagem de uma cabocla com colar de sementes de kapi'i á e buriti, chapéu estrelado brilhante para representar a estética festiva de cortejo das mestras que são reconhecidas pelos seus saberes e referências das tradições artísticas-culturais de Pernambuco e sua preservação, o chapéu também é adornado com grafismos para mostrar sua dualidade étnica e conexão com povos originários. Ao lado temos uma mãe preta e seu bebê vivendo o primeiro carnaval juntes, espelhando a conexão materna, carinho e sensibilidade nessa vivência tão marcante. Ao topo Mestre Ambrósio apresentando parte da cultura do Cavalo Marinho e suas máscaras, um baile oferecido pelo Capitão Marinho para os Santos Reis do Oriente, uma brincadeira que é herança de povos indígenas e escravizados, e também uma variante do bumba-meu-boi."
Mãe de Elis. Também Doutora em Administração pela UFPE e Professora adjunta do bacharelado em Administração da FCAP na UPE - Campus Benfica, onde atua nas áreas de economia criativa, marketing e gestão pública. Participa do Núcleo de Diversidades e Identidades Sociais (NDIS/UPE) e da Em Cena Arte e Cidadania. É Produtora Cultural nas áreas de dança, fotografia e audiovisual.
Recifense-Olindense. Mãe solo. Filha de ator e artesã. Neta de agricultores e domésticas. Coordenadora setorial de extensão e cultura e professora assistente do bacharelado em Administração da FCAP na UPE - Campus Benfica. Atualmente é coordenadora do FORCULT-NE. Na área artístico cultural atua em projetos nas linguagens de cultura popular, patrimônio, artes cênicas e audiovisual, com ênfase em formação, gestão e pesquisa sobre políticas culturais.
Professora associada da Universidade de Pernambuco, curso de Licenciatura em História, campus Mata Norte e membro permanente do PROFHISTÓRIA da UPE e do PPGH da UFRPE, na Linha de ensino de História. Membro da diretoria de Relações Étnico-Raciais e práticas Antirracistas da ANPUH Nacional (biênio 2023-2025). Pesquisadora nas áreas de gênero e raça no Ensino de História, Ensino de História em Perspectiva decolonial e população LGBTQIAPN+ na educação pública.
Do Ibura, território de resistência na capital pernambucana, é historiadora com formação na Universidade de Pernambuco (UPE) e mestrado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
Atualmente, é pesquisadore no Laboratório de Estudos em Gênero e História (LEGH) da Universidade Federal de Santa Catarina onde cursa o doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH/UFSC). Seu trabalho se inscreve entre as insurgências desobedientes pensando formas de desmantelar a matrix colonial e outras Casas Grandes.
Possui dupla graduação em Geografia: Bacharelado, pela Universidade Federal de Pernambuco (2009), e Licenciatura Plena, pela Universidade de Pernambuco (2008). Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente, pela Universidade Federal de Pernambuco (2013), e doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia, da Universidade Federal da Paraíba (2018).
É professora Adjunta do Curso de Geografia, da Universidade de Pernambuco, Campus Mata Norte. É coordenadora do Núcleo de Diversidades e Identidades Sociais, da UPE; e Gerente de Divisão de Interiorização na Pro-reitoria de Extensão e Cultura.